terça-feira, 9 de março de 2010

Coldplay

Bom, seguindo o conselho do meu orientador vocacional, eu devo escrever regularmente qualquer coisa em qualquer lugar, mesmo que ninguém queira ler. So, here we are again. :) Na verdade, o maior motivo de estar escrevendo aqui hoje, depois de alguns anos (ops), é simplesmente porque eu TINHA que registrar em algum lugar os fatos que ocorreram em uma das melhores noites da minha vida.

Dia 28 de fevereiro, dia tão ansiosamente aguardado pela minha pessoa, e tão organizadamente marcado no meu calendário "Valentina só para meninas" ( eu realmente me orgulho disso), acordo de manhã/tarde num domingo nublado que poderia ser como outro qualquer de tédio. MAS NÃO! Esse não era um domingo comum, era o dia em que a minha banda favorita, Coldplay, se apresentaria na Apoteose.
Então por volta das 17:00 eu estava pronta, roendo minhas unhas recém pintadas de vermelho, esperando a ligação do meu adorável melhor amigo Pedro. Finalmente consegui buscar algo mais parecido com os restos dele, já que naquela mesma manhã a criatura havia sido nocauteada num jogo de futebol americano. E exatamente as 18:30 estávamos na Apoteose. :D
E foi nessa hora que a ficha caiu, dentro de poucos instantes eu estaria gritando as musicas que há muito estavam na minha cabeça. Escolhido o lugar ( um ponto onde uma pessoa como eu, de 1,50 de altura, poderia ver o show), encontramos outra amiga (e fanática), a Bianca e dividimos o nervosismo. Começava então a contagem regressiva para o melhor show de todos os tempos.
E então um ballet clássico suspeito entra no ar, todos estão atentos quase sem respirar, e as luzes se apagam. Sobre os gritos da multidão histérica, ouço o som mais doce de todos "Life in Technicolor" tocava. Nesse momento me desliguei de tudo e concentrei todas as minhas energias em gravar na memória cada segundo do espetáculo.
E como os meninos estavam LINDOS (especialmente o Guy, é claro). Entraram e fizeram o que sabem fazer melhor: Musica. Em seguida veio "Violet Hill" a qual me fez gritar e dar pulinhos frenéticos (o que deve ter sido uma visão bem esquisita but I don't give a shit so..) . Eu estava completamente ciente dos astros no palco, da vibração das pessoas, da musica, e dos meus amigos ao meu lado. Especialmente de Pedrito, que tentava impedir a minha autodestruição( função que ele vem desempenhando muito bem desde os nossos 2 anos de idade).
Todos os sucessos da melhor banda do mundo foram devidamente cantados/gritados. A emoção de "Yellow" com a bolas amarelas que dançavam na multidão, de "Clocks" e o magnífico piano de Chris Martin, "Strawberry Swing" e seus fogos, "Fix You" e as minhas lágrimas, "Lovers in Japan" e a explosão de borboletas multicoloridas... tudo muito perfeito. E ainda o som arrepiante de "Viva La Vida" com o "ohh ohh ohh ohh" vindo da platéia a plenos pulmões.
Com muitos outros sucessos que eu juro nunca mais vou esquecer, os britânicos mais fofos do mundo finalizaram com "The Scientist"( mais lágrimas) e a ALUCINANTE "Life in Technicolor ii". Se me perguntassem "Aonde você queria estar agora?" Eu teria respondido: "EXATAMENTE AQUI!".
Foi dificil dizer adeus ao Coldplay e a sua musica. No final eu estava em alfa, flutuando. Tinha vontade de abraçar todo mundo, mas Pedrito me arrastou de lá (literalmente), antes que eu fizesse alguma besteira. hahahaha. E nós caminhamos de volta pra casa, sem voz, molhados, e com a maior felicidade do mundo.
E a noite só poderia acabar com a minha "mímica" detalhada do show para a mamys, enquanto comia minha comida preferida ( salsicha com arroz e ovo), e ouvia o eco das 2 horas de show. O melhor da minha vida.

Um comentário:

Nathália disse...

Queria muito mesmo ter participado da melhor noite da sua vida, jow!
O texto tá muito legal (de verdade), e eu queria muito fazer das suas, as minhas palavras.
Coldplay é, de fato, maravilhoso, mas os bambis paulistas - e o som - fizeram com que o show fosse bem menos do que ele deveria ter sido.