sexta-feira, 30 de julho de 2010
Vontades
segunda-feira, 14 de junho de 2010
About a Weekend
terça-feira, 18 de maio de 2010
O Monstro da Realidade - Por Bia Martinez
" O Monstro da Realidade me pegou. Eu andava vivendo em um sonho, até que o monstro me achou. E eu andava fugindo dele. Mas ele me achou e estava furioso! Me sacudiu, jogou água no meu rosto, gritou comigo e me acordou. Era a Realidade. E como é cruel e frio o monstro da Realidade. Ele não se preocupa com ninguém, não pergunta o que você deseja, simplesmente te prende ao chão. Você tenta fugir, correr, gritar por socorro... Mas as correntes da realidade são firmes demais e você não consegue se mover.
Perguntei ao mostro porque ele fazia isso comigo, porque estava sendo tão injusto! Mas ele não respondeu, apenas me lançou um olhar cansado e impaciente. Ele não gosta de sonhadores. O Monstro da Realidade não gosta de música, nem de chocolate, nem de desenho animado. Ele gosta só do que é prático e simples. E ele é casado com a Dona Rotina. Juntos eles formam o casal mais terrível do planeta. Se você vir os dois, CORRA! Não deixe que a Realidade e a Rotina te peguem!
No meu sonho, tudo era perfeito. O mundo era cheio de cores e cheiros diferentes. Eu vivia com todas as pessoas que eu amo, todos juntos. No meu sonho, havia um Piano. O Piano mais lindo e encantador que eu já vira. E o Piano tocava pra mim, só pra mim, a música mais doce e apaixonada que eu já ouvira. No meu sonho, ninguém brigava e nem ficava triste, era proibido sentimentos ruins. E todos podiam voar, não era preciso ter asas, só pensar em coisas boas, como em Peter Pan, mas sem o pó mágico "pirlimpimpim".
No meu sonho, não haviam "obstáculos" para o amor. O amor era como chuva, que caía livre sobre as pessoas, molhando suas roupas. Todos dançavam quando queriam, riam e cantavam quando queriam e até declamavam poemas! No meu sonho só havia uma regra: Ser feliz.
Quando contei isso ao Monstro da Realidade ele riu de mim. Uma risada seca e maquiavélica. E me disse: "Sabe qual é o problema de vocês, sonhadores? Sempre querem demais." - Dizendo isso, o mostro virou as costas e partiu, me deixando para trás, presa ao chão."
terça-feira, 11 de maio de 2010
Where's The Love?
Depois de muito refletir, cheguei a conclusão de que amor não pode estar em um único lugar. Porque o amor é tudo. E está em cada sorriso, cada abraço, cada pessoa. O amor está onde a família e os amigos estão, porque o amor é fé e confiança. Portanto, o amor está em todo lugar, você só precisa senti-lo, em cada momento do seu dia.
Infelizmente, hoje as pessos costumam banalizar o amor. Dizer "eu te amo" virou cliche nos depoimentos e scraps do orkut. Hoje, as pessoas amam intensamente em um dia, e se apaixonam mais rápido do que conseguem realmente sentir. Mas na verdade, nada disso é amor, porque amar não pode ser resumido em 3 palavrinhas.
Acho que o mundo anda tão carente de tudo, que as pessoas precisam se sentir amadas o tempo todo. E saem espalhando "amor" pra qualquer um. O que essas pessoas não conseguem perceber é que pra se sentir amado, não é preciso dizer ou escrever. Basta observar. Observe as pessoas ao redor. É nos pequenos gestos que o amor aparece. Nos olhares principalmente, os olhos dizem mais que qualquer palavra ou expressão. Por que quando vemos uma cena bonita, como de um casal de velhinhos passeando de mão dadas, ficamos comovidos? Fácil, porque percebemos o amor ali.
Então o amor é algo tão grandioso, que é capaz de alterar até o comportamento humano. Quando se ama de verdade( no sentido de amor pelo sexo oposto, ou não. Haha) tudo no mundo fica mais bonito, mais colorido. Você perde sua capacidade de concentração, e qualquer coisa te lembra a pessoa amada. Todas as musicas parecem que foram feitas pra você, e só de pensar em encontra-lo(a), 6426423629 borboletas saltam no seu estômago. Sensações engraçadas e ao mesmo tempo maravilhosas.
O Mundo é o que é porque as pessoas perderam o amor. Só se pensa em guerras, destruição, desigualdade, dinheiro. Hoje, as pessoas só pensam nas únicas coisas aonde o amor jamais estará.
domingo, 18 de abril de 2010
Por um Dia
Ao chegar lá, corri para pegar a senha para a palestra de Publicidade, que tinha uma fila enooorme. Alias, a PUC inteira era um caos. Sinto pena dos alunos que tinham que suportar a gritaria/correria de taanta gente. Com a senha na mão, fui com as meninas para o Ginásio, assistir a palestra de Relações Internacionais, o que foi bom para confirmar que definitivamente eu não vou fazer nada como economia/R.I.. E então, as 10 horas, estávamos na sala de Publicidade.
O professor nos recebeu da seguinte forma: "Venham para a PUC, paguem a PUC,e paguem o meu salário. A PUC é linda, tem gente bonita, todos vocês vão querer estudar aqui." Uma brincadeirinha um pouco infeliz, devido ao grande numero de alunos com camisas de colégios públicos na sala. Mas em parte ele estava certo, a PUC é mesmo linda (principalmente a sala de iMacs), e tem muuita gente bonita. Anyway, a palestra foi realmente boa, muito dinâmica, e me fez refletir se ali não era o meu lugar. Afinal, eu adoro comunicação, não só a parte de publicidade, mas também jornalismo e cinema. Saí da sala um pouco antes do fim da palestra, já que tinha que pegar a senha para o Julgamento de Direito. Infelizmente, estava uma zona na distribuição de senhas, e as pessoas começaram a se bater para conseguir uma. Claro que eu jamais desceria do meu All Star para entrar numa disputa animalesca por um pedaço de papel. E por isso, fiquei de fora. O pior foi ter perdido tempo na fila inútil, e não ter conseguido assistir a nenhuma das palestras de Design que eu taaanto queria ver.
Depois desse fracasso só nos restava comer, e todos migraram para o Shopping da Gávea. Felizes e satisfeitos, caminhamos de volta para a PUC, porque alguns ainda queriam ver a palestra de economia. Eu só queria ir pra casa. No ônibus de volta, pensei sobre o meu futuro, o vestibular, e as figurinhas que eu queria comprar pro álbum da copa. Hihi
sábado, 13 de março de 2010
No ônibus
E o que há de melhor para fazer quando se está em pé num ônibus parado? Observar pessoas. Na maioria das vezes, observar os diferentes comportamentos humanos me diverte, ou pelo menos, alivia o tédio. Meus primeiros alvos foram dois desconhecidos sentados lado a lado, ambos com seus iPods nos ouvidos. Ele ouvia Lenny Kravitz (pelo que eu consegui ver pelo visor do iPod), e parecia relaxar. Ela estava agitada, batucando os dedos impaciente. De vez em quando, trocavam olhares interessados e sorrisinhos. E então a musica entra em cena como o assunto perfeito: " O que você está ouvindo?", ele pergunta simpático. "Ah, 'Chora me Liga', conhece?". "Ah, humm, sei qual é." Eu tive que rir. O tom de decepção na voz dele era visível, e o assunto morreu.
Ainda no ônibus, vi uma menina chorando porque havia perdido o celular, um executivo que dormia profundamente, uma criança brincando com seus dinossauros e levando eventuais broncas da mãe, e um casal que jogava sudoku, e cheguei a conclusão de que todos eram muito diferentes e muito iguais ao mesmo tempo.
Gostaria de terminar com a seguinte frase: Where would you like to wake up tomorrow? http://freshnessfactorfivethousand.blogspot.com/
terça-feira, 9 de março de 2010
Coldplay
Dia 28 de fevereiro, dia tão ansiosamente aguardado pela minha pessoa, e tão organizadamente marcado no meu calendário "Valentina só para meninas" ( eu realmente me orgulho disso), acordo de manhã/tarde num domingo nublado que poderia ser como outro qualquer de tédio. MAS NÃO! Esse não era um domingo comum, era o dia em que a minha banda favorita, Coldplay, se apresentaria na Apoteose.
Então por volta das 17:00 eu estava pronta, roendo minhas unhas recém pintadas de vermelho, esperando a ligação do meu adorável melhor amigo Pedro. Finalmente consegui buscar algo mais parecido com os restos dele, já que naquela mesma manhã a criatura havia sido nocauteada num jogo de futebol americano. E exatamente as 18:30 estávamos na Apoteose. :D
E foi nessa hora que a ficha caiu, dentro de poucos instantes eu estaria gritando as musicas que há muito estavam na minha cabeça. Escolhido o lugar ( um ponto onde uma pessoa como eu, de 1,50 de altura, poderia ver o show), encontramos outra amiga (e fanática), a Bianca e dividimos o nervosismo. Começava então a contagem regressiva para o melhor show de todos os tempos.
E então um ballet clássico suspeito entra no ar, todos estão atentos quase sem respirar, e as luzes se apagam. Sobre os gritos da multidão histérica, ouço o som mais doce de todos "Life in Technicolor" tocava. Nesse momento me desliguei de tudo e concentrei todas as minhas energias em gravar na memória cada segundo do espetáculo.
E como os meninos estavam LINDOS (especialmente o Guy, é claro). Entraram e fizeram o que sabem fazer melhor: Musica. Em seguida veio "Violet Hill" a qual me fez gritar e dar pulinhos frenéticos (o que deve ter sido uma visão bem esquisita but I don't give a shit so..) . Eu estava completamente ciente dos astros no palco, da vibração das pessoas, da musica, e dos meus amigos ao meu lado. Especialmente de Pedrito, que tentava impedir a minha autodestruição( função que ele vem desempenhando muito bem desde os nossos 2 anos de idade).
Todos os sucessos da melhor banda do mundo foram devidamente cantados/gritados. A emoção de "Yellow" com a bolas amarelas que dançavam na multidão, de "Clocks" e o magnífico piano de Chris Martin, "Strawberry Swing" e seus fogos, "Fix You" e as minhas lágrimas, "Lovers in Japan" e a explosão de borboletas multicoloridas... tudo muito perfeito. E ainda o som arrepiante de "Viva La Vida" com o "ohh ohh ohh ohh" vindo da platéia a plenos pulmões.
Com muitos outros sucessos que eu juro nunca mais vou esquecer, os britânicos mais fofos do mundo finalizaram com "The Scientist"( mais lágrimas) e a ALUCINANTE "Life in Technicolor ii". Se me perguntassem "Aonde você queria estar agora?" Eu teria respondido: "EXATAMENTE AQUI!".
Foi dificil dizer adeus ao Coldplay e a sua musica. No final eu estava em alfa, flutuando. Tinha vontade de abraçar todo mundo, mas Pedrito me arrastou de lá (literalmente), antes que eu fizesse alguma besteira. hahahaha. E nós caminhamos de volta pra casa, sem voz, molhados, e com a maior felicidade do mundo.
E a noite só poderia acabar com a minha "mímica" detalhada do show para a mamys, enquanto comia minha comida preferida ( salsicha com arroz e ovo), e ouvia o eco das 2 horas de show. O melhor da minha vida.